Os mitos não são relíquias de um passado perdido. Persistem como códigos simbólicos, transmitindo identidades e moldando formas de vida. Através deles, é possível ler a cultura como um tecido contínuo, onde o imaginário ancestral ainda ressoa na paisagem e no quotidiano.
A proposta desta metodologia, que denomino Antropologia Arquetípica, é abordar os mitos como estruturas narrativas, simbólicas e sociais que atravessam séculos, sempre em mutação.
1. Princípios Fundamentais
– O mito como linguagem estrutural (inspirado em Lévi-Strauss).
– O mito como reflexo cultural e social.
– O mito como processo evolutivo.
2. Metodologia de Análise (6 etapas)
- Contextualização histórica e cultural.
- Estruturas narrativas e arquétipos.
- Simbologia e significado filosófico.
- Mito e ritual.
- Evolução ao longo do tempo.
- Aplicação contemporânea.
3. Aplicações Contemporâneas
– Educação e investigação.
– Turismo e cultura (slow travel, experiências imersivas).
– Arte e media (consultoria, literatura, cinema).
A Antropologia Arquetípica não se limita a procurar resgatar o mito como memória, procura interpretá-lo como um sistema vivo. Ao articular símbolos, paisagem e narrativas, permite compreender como o passado continua inscrito no presente e oferece ferramentas para o futuro da cultura.