ideias e mundos paralelos
Sempre gostei de espalhar fragmentos por inúmeras plataformas, sem qualquer preocupação com a dispersão — essa cartografia aleatória e aparentemente desconexa que, no fundo, sempre fez parte de mim.
Mas a descoberta recente do conceito IndieWeb, que propõe centrar múltiplos projetos e interesses sob um domínio próprio, inspirou-me a criar este esboço de Jardim Digital: um pedaço de internet semeado por mim.
Uma espécie de toca do coelho da Alice, que conduz a um mundo inusitado, em expansão contínua — estranho, íntimo e sempre em construção.
A partir desta página, será possível aceder a tudo: livros, artigos, pensamentos, universos inteiros.
Fora dos algoritmos e das redes frenéticas, as ideias crescem com outro ritmo — podem enraizar-se.
Algumas são breves: flores silvestres de cor intensa e perfume efémero, que vivem apenas uma estação.
Outras são arbustos perenes, discretos mas resistentes.
Há as que se tornam árvores de fruto, firmes e frondosas — e as que são plantas frágeis, exigindo cuidado e atenção.
As minhas flores são livros, ensaios, estudos, pesquisas, manifestos estético-filosóficos e conceptuais.
Antropologia, arquétipos, worldbuilding, ARGs, desconstrução, tecnologia aplicada à criatividade, pensamento não linear, weird fiction.
São tudo o que eu — e as minhas autoras fictícias — quisermos criar. 🌸